sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Urgente! É hora de avaliação!!!


Querido(a)s cursistas,

participem da enquete e avaliem o nosso curso (Gestar II Língua Portuguesa), votando em uma das opções sugeridas. Procurem nos gadgets do lado direito da página a pergunta "Você considera o nosso curso (Gestar II LP):" e cliquem em uma das opções. Depois, é só clicar em "votar".Pronto! Seu voto será contabilizado! Essa avaliação é muito importante para melhorarmos os nossos próximos encontros com atividades interessantes e significativas e que venham ao encontro das expectativas de vocês como professores de língua materna.Não deixem de participar!
Obs.: A enquete fica abaixo do aquário com os peixinhos do Gestar II (notem as cores!). Aproveitem e alimentem os bichinhos, pois eles estão sempre famintos! Até a próxima!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fórum: TP 3 (Gêneros e Tipos textuais)


Comentem sobre o que vocês aprenderam a respeito dos assuntos tratados no TP 3, sobretudo os que tratam de gêneros e tipos textuais e suas inter-relações.

Oficina do dia 15/08


Comentem as atividades realizadas no dia 15/08 e façam uma avaliação do encontro, ressaltando os aspectos positivos e negativos das oficinas, dos textos, das metodologias, etc. Aproveitem para comentar também o texto de Jô Soares e a atividade com ele realizada.

Aqui, escrevam sobre a realização da Lição de casa 2 do TP 3 (Gêneros e Tipos textuais).


Lição de casa 2

Nestas duas unidades (11 e 12) do TP3, em que trabalhamos os tipos textuais e sua inter-relação com os gêneros textuais, propusemos algumas atividades para desenvolver com seus alunos nas seções Avançando na Prática. Escolha uma dessas atividades para fazer um relato por escrito. Seja franco a respeito das dificuldades e das facilidades encontradas. Suas observações vão ser valiosas tanto para o Formador quanto para seus colegas.

Neste espaço, vocês devem escrever sobre a realização da Lição de casa 1 do TP3 (Gêneros e Tipos textuais).


Lição de casa 1



Nas unidades 9 e 10 do TP3 (Gêneros e tipos textuais), foram propostas seis atividades, nas seções Avançando na prática, para que você pudesse desenvolver com seus alunos. Escolha uma delas e registre, por escrito, toda sua experiência, desde os aspectos facilitadores até os aspectos em que você e seus alunos encontraram mais dificuldade. Registre também suas observações e sugestões a respeito. Faça comentários e observações.

sábado, 15 de agosto de 2009

Oficina: Cordéis


Caros cursistas,reservamos este espaço para a publicação, por vocês, dos cordéis que vocês produziram como atividade da oficina do dia 18/07/2009.

Queridos cursistas, comentar o seguinte texto, lido e discutido em uma de nossas oficinas (06/07/2009):

O gigolô das palavras
Luís Fernando Veríssimo

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("Culpa da revisão! Culpa da revisão !"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa ! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.